Julius Kivimaki foi julgado culpado pela Justiça em 50,7 mil "casos de invasão de computadores com agravamento".
Autoridades dizem que seus ataques afetaram a Universidade de Harvard e o Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos. Entre suas ações, estariam sequestro de e-mails, bloqueio de tráfego de dados para sites e furto de dados de cartões de crédito.
Ao invés de determinar a prisão do jovem, a Corte Distrital de Espoo suspendeu a sentença de prisão de dois anos, deixando o rapaz em uma espécie de liberdade assistida.
Kivimaki, que usava o apelido de Zeekill, teve seu computador confiscado e teve que devolver bens avaliados em 6 mil euros (R$ 23 mil), obtidos por meio dos crimes cibernéticos.
O juiz Wilhelm Norrmann observou que Kivimaki cometeu os crimes quanto tinha 15 e 16 anos, em 2012 e 2013.
"O veredito levou em conta a idade do acusado na época dos crimes, sua capacidade de entender mal gerado por seus crimes, e o fato de que ele passou um mês na prisão durante o processo de investigação", afirmou Norrmann em um comunicado.
O especialista Alan Woodward, que presta consultoria sobre crimes cibernéticos à Europol, o órgão policial da União Europeia, se disse preocupado com a sentença.
"Estou certo de que a Justiça considerou todas as circunstâncias envolvendo a condenação e a sentença aplicadas, mas a questão é se esse tipo de punição vai deter outros hackers", afirmou.
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